VERGONHA! Obra milionária do governo Ratinho deixa rastro de dívida com os trabalhadores

VERGONHA! Obra milionária do governo Ratinho deixa rastro de dívida com os trabalhadores

A caneta do Ratinho Junior foi rápida para rescindir o contrato da duplicação, mas vai ser lenta para garantir o prato de comida na mesa dos operários abandonados pela antiga contratada?

Cerca de 100 trabalhadores demitidos da obra de duplicação da rodovia PR-317, entre Maringá e Iguaraçu, realizam um protesto nesta quinta-feira (10), às 8h, em frente à sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O ato acontecerá na Avenida Monteiro Lobato, 885, e reivindica o pagamento de verbas rescisórias que, segundo os organizadores, não foram quitadas após a troca da empresa responsável pela execução do serviço.

Os manifestantes buscam o apoio da imprensa para dar visibilidade ao caso. De acordo com representantes dos trabalhadores, a empresa que anteriormente tocava a obra foi substituída pelo DER por ineficiência e descumprimento de cláusulas contratuais, deixando os colaboradores desamparados.

Esta não é a primeira tentativa dos trabalhadores de chamar a atenção para o problema. Na última segunda-feira, um protesto foi realizado em frente ao curtume localizado nas proximidades da obra, mas, segundo os relatos, não houve cobertura da imprensa e nenhum representante da antiga empresa ou da administração da obra foi encontrado no local para negociar.

A situação dos trabalhadores se arrasta desde que o DER do Paraná rescindiu o contrato com o consórcio anterior, devido a atrasos e problemas na qualidade dos serviços. Na ocasião, uma nova licitação foi feita e outra empresa assumiu o canteiro de obras. No entanto, o passivo trabalhista da antiga contratada ainda não teria sido solucionado.

Os trabalhadores demitidos afirmam que não receberam os valores referentes a salários atrasados, férias, 13º salário e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Sem os pagamentos, muitos enfrentam dificuldades financeiras.

A manifestação desta quinta-feira visa pressionar o DER, como órgão contratante e fiscalizador da obra, a intervir e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados pela empresa substituída. Os organizadores do protesto esperam que, com a presença da imprensa, o caso ganhe a devida atenção e uma solução seja encontrada.

Redação O Diário de Maringá

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