Experiências imersivas impactam no hábito de comprar on-line
As experiências imersivas atuam como recurso estratégico para tornar as compras on-line não apenas eficientes, mas também envolventes. De acordo com a Grand View Research, o mercado de entretenimento imersivo deve expandir a uma taxa anual de 24,6% até 2030. Esse avanço demonstra a demanda por eventos que superam o rotineiro, oferecendo experiências realistas e interativas. Tecnologias como realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e inteligência artificial (IA) se mostram em evidência para que o consumidor interaja com os produtos antes da aquisição, reduzindo incertezas e contribuindo para a satisfação.
Esse movimento tem sido observado e destacado pela Corebiz, empresa que atua com soluções para e-commerce. A empresa destaca que experiências imersivas estarão no centro das estratégias digitais, tornando o comércio eletrônico mais dinâmico e atrativo.
Empresas já utilizam essas tecnologias para aprimorar a jornada do cliente. Douglas Bortoliero, Diretor de Estratégia de E-commerce da Corebiz, traz algumas possibilidades:
- Provas virtuais: marcas como Sephora e Nike adotam AR para que os consumidores testem roupas, maquiagens e acessórios digitalmente;
- Showrooms interativos: a realidade virtual possibilita visitas a lojas e visualização detalhada de produtos, estratégia comum em marcas de luxo e montadoras de automóveis;
- Personalização com IA: algoritmos analisam preferências e comportamentos para oferecer recomendações sob medida.
“Além de aumentar o engajamento, tais soluções impactam diretamente as taxas de conversão e retenção. A interatividade na jornada de compra gera maior confiança, reduz as devoluções e fortalece a relação com a marca. Experiências de compra imersivas transformam jornadas, fidelizam consumidores e colocam marcas à frente no e-commerce”, explica Douglas.
O e-commerce deverá expandir para 22% das vendas do varejo nos EUA, com crescimento anual de 14% até 2026. Além disso, 72% das empresas já utilizam IA, o que aponta para a digitalização seguindo acelerada.
“Com consumidores cada vez mais conectados e adaptados à comodidade de ter acesso a produtos na palma da mão, marcas que conseguirem oferecer experiências memoráveis e capazes de corresponder às expectativas desse consumidor em movimento sairão na frente da liderança no comércio digital“, finaliza o executivo.