Sindicato repudia acusações contra servidores do Centro de Especialidades do Hamada e leva caso à Polícia

Sindicato repudia acusações contra servidores do Centro de Especialidades do Hamada e leva caso à Polícia

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Marialva, Mandaguari, Mandaguaçu e Ourizona (SISMMAV) divulgou nesta quarta-feira (23) uma nota oficial de repúdio contra mensagens que circularam em redes sociais e grupos de WhatsApp. Nelas, servidores do Centro de Especialidades do Hamada, em Marialva, foram acusados — sem qualquer comprovação — de utilizar o espaço público como “motel”.

Na nota, o sindicato classifica as publicações como “caluniosas, difamatórias, covardes e criminosas”, afirmando que o conteúdo atinge diretamente a honra e a dignidade dos profissionais da saúde que atuam na unidade. “São trabalhadoras e trabalhadores que se dedicam diariamente com respeito, profissionalismo e compromisso com a saúde pública. Essa acusação fere não só a imagem deles, mas também de suas famílias”, diz o documento.

O presidente do SISMMAV, acompanhado de um grupo de servidores, registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, exigindo a investigação do caso e a responsabilização dos autores das mensagens. O sindicato reforça que “a internet não é terra sem lei” e que os responsáveis deverão responder judicialmente por calúnia e difamação.

Como desdobramento, o sindicato anunciou também o envio de um ofício à Prefeitura de Marialva, solicitando a abertura de uma sindicância administrativa para apurar os fatos e garantir a proteção à imagem dos servidores, além da preservação da credibilidade do serviço público municipal.

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A nota ainda destaca o impacto emocional causado pelas acusações infundadas, afirmando que o episódio gerou revolta, dor e constrangimento entre os servidores e seus familiares.

“Reafirmamos nosso total apoio aos servidores do Centro de Especialidades do Hamada e declaramos que não iremos descansar enquanto esse crime não for apurado e os responsáveis, devidamente responsabilizados”, finaliza a nota.

O caso gerou grande repercussão nos bastidores da administração municipal e entre os servidores públicos. Até o momento, não há informações oficiais sobre a origem das mensagens, tampouco pronunciamento da Prefeitura em relação ao pedido de sindicância.

Pura ironia

O SISMMAV reforça sua posição de defesa intransigente da categoria e promete seguir acompanhando o caso até que haja uma resolução.

Redação O Diário de Maringá

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