Candidatos com histórico questionável na disputa pela Sociedade Rural de Maringá?

Candidatos com histórico questionável na disputa pela Sociedade Rural de Maringá?


A disputa pela presidência da Sociedade Rural de Maringá (SRM) tem gerado preocupação entre alguns associados, especialmente com a Chapa Raiz, liderada por Henrique Pinto. O motivo são os questionamentos sobre a solidez e a transparência de uma possível nova gestão, devido ao histórico de problemas financeiros e judiciais de alguns de seus principais integrantes.

A Chapa Raiz é composta por figuras conhecidas na cidade, mas que carregam consigo bagagens que, para alguns, são motivo de alerta. O histórico de seus membros tem sido o principal ponto de discussão nos bastidores da eleição.

O histórico de cada membro
Paulo Meneguetti (Usina Santa Terezinha): Presidente da Usina Santa Terezinha, Meneguetti viu a empresa entrar em recuperação judicial em 2019 com uma dívida bilionária de R$ 4,6 bilhões. Apesar da Usina ter se recuperado em 2024, a crise financeira e o envolvimento da família Meneguetti como “Novos Garantidores” no plano de reestruturação do negócio geram questionamentos sobre sua capacidade de gestão em momentos de crise.

Ciliomar Tortola (Cilinho) (GTFoods): Um dos fundadores da GTFoods, Tortola esteve à frente da empresa em 2016, quando ela também entrou em processo de recuperação judicial. A empresa se reestruturou e se tornou uma das maiores do setor avícola do Brasil, o que demonstra uma capacidade de superação, mas o episódio de crise é um ponto de atenção para os associados.

Paulo Tripoloni (Construtora Sanches Tripoloni): Acionista da Construtora Sanches Tripoloni, Paulo Tripoloni foi associado à Operação Lama Asfáltica em 2016. A construtora foi investigada por suspeitas de superfaturamento e fraude em licitações de obras públicas, gerando dúvidas sobre a integridade de sua gestão.

Roberto Pupin (ex-prefeito de Maringá): O ex-prefeito teve seus bens bloqueados pela Justiça em 2015 em uma ação por improbidade administrativa. Ele foi acusado de ter assinado três contratos irregulares com uma empresa de engenharia para fiscalizar obras públicas, o que resultou na indisponibilidade de bens no valor de R$ 3 milhões.

A Chapa Raiz argumenta que os problemas foram superados e as empresas e seus respectivos sócios e presidentes estão mais fortes do que nunca. No entanto, o histórico de crises financeiras e problemas judiciais de seus membros tem levado os associados da SRM a se perguntarem se a futura gestão da entidade poderá enfrentar problemas semelhantes, impactando a confiança e a estabilidade da Sociedade Rural de Maringá.

Redação O Diário de Maringá

Redação O Diário de Maringá

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