Hipocrisia: Giselli Bianchini e Cris Lauer fazem nota de repúdio para esconder tentadiva de golpe e improbidade

Hipocrisia: Giselli Bianchini e Cris Lauer fazem nota de repúdio para esconder tentadiva de golpe e improbidade

A nota de repúdio apresentada pela vereadora Giselli Bianchini na Tribuna da Câmara levantou sérias questões sobre a conduta de alguns representantes eleitos. O alvo do repúdio foi o advogado e comentarista Kim Rafael, com base em um vídeo que foi editado e retirado do contexto supostamente pela equipe da vereadora Cris Lauer. Essa ação, ao que tudo indica, teve o objetivo de descontextualizar as falas de Kim Rafael e criar uma narrativa de perseguição.

A atitude de Giselli Bianchini, que clamou por respeito ao fazer sua nota de repúdio, parece entrar em conflito com sua própria postura anterior. É notável que a vereadora defendeu, em momentos passados, ações que atentam contra o estado democrático de direito. A incoerência entre o discurso de defesa da democracia e a defesa de práticas golpistas levanta questionamentos sobre a legitimidade de suas manifestações. É fundamental lembrar que Giselli Bianchini utilizou a tribuna para desinformar, ao afirmar ser a autora de um projeto de lei que, na verdade, pertencia a outro vereador.

Do outro lado, a vereadora Cris Lauer utilizou o mesmo espaço da Tribuna para se apresentar como vítima de perseguição por parte de Kim Rafael, alegando que o motivo seria o fato de ela ser de direita. No entanto, essa narrativa ignora o cerne da questão: Cris Lauer foi condenada por improbidade administrativa. Há, inclusive, um áudio que a incrimina, onde ela confessa ter utilizado um cargo de confiança, pago com dinheiro público, para fins pessoais. A condenação por um crime e o uso da política para se vitimizar demonstram uma estratégia para desviar a atenção do que realmente importa: a justiça e a transparência.

A defesa da “liberdade” se torna um argumento vazio quando as vereadoras tentam calar as vozes de quem cobra responsabilidade e justiça, como no caso de Kim Rafael. O advogado apenas solicitou, na esfera judicial, que Cris Lauer responda pelos seus delitos. A tentativa de silenciar Kim Rafael, sob a falsa alegação de perseguição, é uma manobra que visa blindar a vereadora das consequências de seus atos.

O episódio na Câmara ressalta uma preocupante tendência: o uso da tribuna não para defender os interesses dos cidadãos, mas sim para propagar fake news e alimentar narrativas de vitimização. No caso de Cris Lauer, a situação é ainda mais grave, pois a condenação por improbidade pode, de fato, levá-la à perda do mandato, caso os demais vereadores ajam de forma correta e imparcial. Giselli Bianchini, por sua vez, continua a usar o espaço para fins pessoais, mesmo após ter insultado cidadãos e apoiado ações que atentam contra a democracia.

É evidente que o “ser de direita” não é um salvo-conduto para desvios de conduta. O que se espera de um representante público é ética, transparência e respeito à lei, independentemente de sua ideologia. A atitude das vereadoras não apenas mancha a imagem do Legislativo, mas também prejudica o debate público, ao transformá-lo em um palco de mentiras e falsas acusações.

Redação O Diário de Maringá

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