Aumentou o Barulho? Henrique Pinto quer aproveitar momento político para conseguir 20 milhões de recursos públicos

A estratégia de Henrique Pinto para resolver o problema do barulho no Parque de Exposição pode acabar criando um “barulho” ainda maior. A proposta de conseguir R$ 20 milhões junto ao governo estadual por meio da pressão de empresários de sua chapa, que já recorreram ao governo federal para sanar suas próprias dívidas, levanta sérias preocupações sobre a transparência e a autonomia da Sociedade Rural de Maringá (SRM).
A crítica central é que essa tática depende de favores políticos e de um grupo de interesse, em vez de buscar um fortalecimento real e independente da instituição. A menção de que esses mesmos empresários, com um histórico de dependência de ajuda governamental, agora pressionariam o poder público, reforça a percepção de uma gestão baseada na lógica do “toma-lá-dá-cá”.
Em vez de posicionar a SRM como uma entidade sólida e autônoma, o plano de Pinto a coloca em uma situação de vulnerabilidade, sujeita a interesses políticos e a negociações de bastidores. Assim, a iniciativa, em vez de silenciar as reclamações dos vizinhos, pode gerar um questionamento ainda mais alto sobre a ética, a credibilidade e as verdadeiras prioridades de sua gestão, caso eleito.