Deputado quer reforçar cuidados com a saúde de profissionais da Segurança Pública

Deputado quer reforçar cuidados com a saúde de profissionais da Segurança Pública

Requião Filho defende que o governo do Estado deve desenvolver ações para combater o adoecimento de policiais militares, civis e agentes penitenciários

O deputado estadual Requião Filho (PDT) propôs um projeto de lei que institui ações de cuidados com a saúde de servidores da área de Segurança Pública. A proposta, chamada de “Trimestre Estadual de Conscientização, Incentivo, Assistência e Prevenção da Saúde em Segurança Pública”, tem o objetivo de identificar e tratar problemas físicos e mentais decorrentes das atividades de risco e pressão enfrentadas pelos agentes.

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O texto determina que o Governo do Estado deve oferecer maior suporte gratuito na área de saúde, com criação de uma Junta Médica Oficial para disponibilizar equipes multidisciplinares nos atendimentos. Realização de exames clínicos, triagens de distúrbios do sono e comportamento, encaminhamentos para programas de reabilitação, além de afastamentos quando necessários também estão previstos.

Para Requião Filho, o projeto é uma resposta concreta às frequentes denúncias e relatos de esgotamento físico e emocional desses profissionais. Preocupado, o deputado já denunciou escalas de trabalho exaustivas de policiais militares de Cornélio Procópio e Londrina, que estariam gerando problemas de saúde aos servidores.

“É preciso olhar com respeito para quem atua promovendo a segurança pública nas cidades. São inúmeros os casos de agentes adoecendo por conta do estresse da função, sem a atenção necessária por parte do Estado. Além de condições precárias no trabalho, também precisamos prevenir que os servidores sofram com a falta de diagnóstico e tratamento adequados”, explica.

A proposta também prevê fornecimento gratuito de medicações necessárias para tratamentos de saúde, além da realização de palestras, seminários, debates, audiências públicas e ações de comunicação para conscientização dos profissionais. O texto aguarda discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alep

Redação O Diário de Maringá

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