Data centers elevam demanda por segurança energética

Data centers elevam demanda por segurança energética

O setor de data centers no Brasil vive um momento de expansão acelerada, impulsionado pela crescente demanda por serviços digitais e computação em nuvem. Segundo o Brazil Data Center Report, estudo da consultoria imobiliária JLL, o número de data centers no país cresceu 628% entre 2013 e 2023. O Brasil lidera o setor na América Latina, concentrando cerca de 40% dos novos investimentos na área.

Paralelamente, a Agência Internacional de Energia (IEA) estima que o consumo global de eletricidade dos data centers deve mais que dobrar, com a inteligência artificial (IA) sendo o principal impulsionador. O relatório da IEA projeta que o consumo global de data centers crescerá de 415 TWh em 2024 para 945 TWh por ano até 2030. Os EUA serão responsáveis pelo maior aumento, seguidos de perto pela China. Juntos, os países representam quase 80% do crescimento global projetado.

Esse cenário coloca a segurança energética como um desafio estratégico para o Brasil. Interrupções no fornecimento de energia, mesmo que breves, podem gerar prejuízos milionários em operações que funcionam em tempo integral e exigem alto nível de estabilidade. Além disso, o aumento da frequência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas e tempestades, já começa a pressionar a confiabilidade da infraestrutura elétrica em diferentes regiões do país.

Frente a esse desafio, a Tecnogera vem se consolidando como uma das principais fornecedoras de soluções de energia temporária e de missão crítica no país. A empresa atua com geradores de alta potência, prontos para operar em redundância com a rede elétrica ou como fornecimento principal em situações específicas. Seus equipamentos contam com tecnologia embarcada que permite o monitoramento remoto em tempo real.

O CEO da Tecnogera, Abraham Curi, explica que além da tecnologia, a empresa mantém uma estrutura logística nacional com centros operacionais estrategicamente posicionados, permitindo que data centers em expansão ou já em operação contem com planos de contingência bem definidos, inclusive em locais mais afastados dos grandes centros urbanos. “Essa capilaridade tem sido um diferencial na resposta a eventos não programados ou em projetos que exigem customização total da solução”, destaca.

Para Abraham Curi, os data centers se consolidam como infraestrutura crítica para a economia digital. “E, nesse contexto, assegurar a continuidade energética não é apenas uma vantagem competitiva, mas um requisito essencial para a estabilidade e expansão do setor no Brasil”, conclui o CEO da Tecnogera.

DINO