Da alta tributária à “promoção”: a controversa estratégia de Ratinho Jr. para ganhar votos

Da alta tributária à “promoção”: a controversa estratégia de Ratinho Jr. para ganhar votos

O anúncio da redução do IPVA no Paraná para 2026, de 3,5% para 1,9%, pode parecer um alívio para o bolso do cidadão, mas contrasta com o histórico de aumentos de impostos estaduais nos últimos anos. A medida, tomada a um ano da pré-campanha presidencial, levanta a questão: é uma ação estratégica para ganhar apoio popular ou uma verdadeira preocupação com a carga tributária?

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Um histórico de aumentos

Desde 2019, o governo de Ratinho Jr. tem sido marcado por elevações em impostos. O principal deles é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que incide sobre quase tudo o que consumimos, de produtos a serviços. A alíquota geral do ICMS no Paraná, que estava em 18%, foi elevada em duas etapas durante o governo Ratinho Jr., chegando a 19,5%. Esse aumento de 1,5 ponto percentual representa um acréscimo de 8,33% sobre a alíquota anterior.

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Afinal, Ratinho Junior conhece o Paraná que governa?

O Paraná entre os estados com maior carga tributária

Com o aumento da alíquota do ICMS, promovido por Ratinho Jr., o Paraná se tornou um dos estados com uma das maiores cargas tributária do país é a quarta taxa mais cara do país. Esse cenário encarece a vida do consumidor em todos os níveis. No caso dos combustíveis, a elevação do ICMS tem um impacto direto e significativo.

  • Paraíba: 20%;
  • Paraná: 19,5%;
  • Pernambuco: 20,5%;
  • Piauí: 21% para 22,5% (válido a partir de 01/04/2025);
  • Rio Grande do Norte: 18% para 20% (válido a partir de 20/03/2025);
  • Distrito Federal: 20%;
  • Espírito Santo: 17%;
  • Goiás: 19%;
  • Rio de Janeiro: 20%;
  • Rio Grande do Sul: 17%;
  • Amazonas: 20%;
  • Amapá: 18%;
  • Bahia: 20,5%;
  • Ceará: 20%;
  • Sergipe: 19%;
  • Tocantins: 20%;
  • Acre: 19%;
  • Alagoas: 19%;
  • Rondônia: 19,5%;
  • Roraima: 20%;
  • Santa Catarina: 17%;
  • São Paulo: 18%;
  • Maranhão: 22 para 23% (válido a partir de 23/02/2025);
  • Mato Grosso: 17%;
  • Mato Grosso do Sul: 17%;
  • Minas Gerais: 18%;
  • Pará: 19%.

Enquanto o governo vende a imagem de um estado que “funciona” e anuncia uma “liquidação” de impostos como o IPVA, a população questiona se a redução de um imposto compensa os anos de aumentos em outros, que afetam diretamente o preço de produtos essenciais . A “guerra” por popularidade pode custar caro para os paranaenses.

Redação O Diário de Maringá

Redação O Diário de Maringá

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