Ameaças contra a presidente Majô levantam questões sobre o papel do Partido Novo em Maringá

A presidente da Câmara de Maringá, Majô, está sendo alvo de suposta ameaças. Ela recebeu um telefonema de um líder do Partido Novo que deixou claro que a cassação da vereadora Cris Lauer, do mesmo partido, seria vista como uma afronta pessoal. Essa atitude é interpretada como uma suposta ameaça de uma possível campanha difamação contra a presidente nas redes sociais.
Quem, entre os vereadores, será o Judas que votará contra a punição a Barrabás?
O Partido Novo em Maringá já enfrenta controvérsias. Além de um de seus membros ter sido preso por assédio, a vereadora que pode ser cassada foi condenada por improbidade administrativa. O Decreto-Lei nº 201/1967 estabelece a improbidade como um dos motivos para a cassação de um vereador.
É contraditório que um partido que prega a honestidade e o combate à improbidade tente intimidar a presidente da Câmara para proteger uma de suas integrantes condenada justamente por esse crime. Em vez de recorrer a ameaças, seria mais coerente que o Partido Novo tomasse providências e afastasse a vereadora de seus quadros, agindo de acordo com os princípios que defende.