De Defensores da Lava Jato a “Passadores de Pano” para Réus Confessos

De Defensores da Lava Jato a “Passadores de Pano” para Réus Confessos

A “Nova” Cara da Velha Política: O Partido NOVO aponta o dedo para os outros, mas senta em cima do próprio rabo?

A postura de figuras do Partido Novo, como o ex-procurador Deltan Dallagnol e o deputado estadual Fabio Oliveira, revela uma profunda contradição entre discurso e prática política. Ambos construíram suas carreiras na defesa fervorosa da moralidade e do combate à corrupção da Operação Lava Jato, mas agora mudam de conduta em relação ao caso de Cris Lauer. A percepção é que, em vez de manterem a vigilância ética que sempre defenderam, eles utilizam as redes sociais para distorcer fatos e “passar pano”. Essa defesa da moralidade, que antes parecia inegociável, tornou-se uma ferramenta flexível para servir a interesses políticos. Para Fabio, a defesa de Lauer é vista como uma estratégia para angariar votos, enquanto para Deltan, que teve seu mandato de deputado cassado e está inelegível, essa postura é uma tentativa de se manter relevante na esfera pública.

Essa mudança de comportamento ganha ainda mais peso ao se analisar a situação do próprio partido em Maringá, que se apresentou como a antítese do “velho” sistema e levantou a bandeira da ética, mas hoje se vê envolvido em sérios escândalos com seus próprios membros. Cris Lauer é um exemplo contundente, sendo condenada por improbidade e cassada pelo mesmo motivo, com áudios que, segundo a acusação, evidenciam a confissão do delito. Soma-se a isso o caso de Felipe Sá, ex-candidato a deputado pelo Novo, condenado a 35 anos por assediar suas pacientes. Esses fatos expõem uma profunda hipocrisia, pois se antes o partido, com figuras como Deltan, apontava o dedo para os erros de outras legendas, agora ele “senta em cima do próprio rabo” para esconder as mazelas que acontecem em seu meio. A postura de Deltan, Fabio Oliveira e do Novo demonstra como eles enganaram seu eleitorado com velhas práticas políticas, mostrando que a lealdade ao grupo e a proteção da imagem do partido superam os princípios que publicamente defendiam.

Redação O Diário de Maringá

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