A Outra Face do “Método Paraná”: Na PR-317, atrasos e direitos negados mostram a realidade do “Enrola Paraná”

O trecho da PR-317, que conecta Maringá a Iguaraçu, tornou-se palco de uma dura crítica à gestão de Ratinho Junior. Para os trabalhadores locais, a promessa de modernização das rodovias, um pilar da campanha “Método Paraná”, desmoronou em uma realidade de descaso e insegurança e se transformou no “Método Enrola Paraná”.
Em meio a promessas de transformar o estado em um grande canteiro de obras, a gestão do governador parece ter falhado no básico: a fiscalização. Segundo Luizinho do Sintrapav-PR, a falha na fiscalização não foi um deslize, mas sim um problema estrutural. “Como que ele pagou a empresa sem antes verificar se a mesma não estava com as certidões em dia com os estado exemplo disso é 08 meses sem depositar o FGTS dos colcaboradores.” A denúncia evidencia uma falha grave na gestão pública, onde o governo paga por serviços antes de garantir que a empresa contratada cumpre suas obrigações legais e trabalhistas. A ausência de fiscalização permite que empresas com irregularidades, como o não pagamento do FGTS, continuem operando.
Enquanto a gestão do governador se vangloria de ter destravado obras em todo o estado, a realidade mostra que a pressa em inaugurar pode estar comprometendo a segurança e os direitos dos trabalhadores. A falta de transparência e o aparente desinteresse em fiscalizar os contratos mostram um quadro preocupante, onde o “Metodo Paraná” mais parece um Enrola Paraná para a pré-campanha de Ratinho Junior Presidente.
A pergunta que fica é: se o próprio governador classificou empresa como “ruim”, por que o estado não agiu de forma mais rigorosa na fiscalização? A situação dos trabalhadores da PR-317 mostra que a pressa para entregar obras para suposto fim eleitoreiro pode sair caro, custando o sustento e a dignidade de quem realmente coloca a mão na massa. Pessoas que passaram pela manifestação apoiaram o ato dos trabalhadores. Veja: