Três ministros do STF condenam Bolsonaro enquanto soldado, cabo e Trump falham

Nem um soldado, nem um cabo sem jeep, nem o tarifaço de Donald Trump conseguiram transformar a fantasia de Eduardo Bolsonaro de fechar o STF em realidade. Mas apenas três ministros do Supremo bastaram para condenar Jair Messias Bolsonaro, mostrando que nem toda arrogância, nem toda ameaça de WhatsApp, nem selfie com Trump valem contra a Justiça.
O ex-capitão, que vivia gritando contra o Judiciário e mandando Alexandre de Moraes “sair enquanto era tempo”, agora se vê preso pela lei que sempre desprezou. O homem que pregava metralhar adversários, aplaudia torturadores e incentivava atos antidemocráticos tenta agora se passar por vítima. Nem chorando, nem pedindo anistia, Bolsonaro escapa da responsabilidade pelos crimes que cometeu.
A lição é clara: todo mundo pode se expressar, mas bravata no WhatsApp não é patriotismo e insulto não é escudo contra a lei. Quem transformou a faixa presidencial em palanque de fake news e afrontas à democracia descobre, finalmente, que a Justiça funciona, mesmo contra quem acha que está acima dela.
O exército de WhatsApp, os soldados de pijama, o cabo sem jeep e até o tarifão de Trump não conseguiram nada. Só três ministros do STF foram suficientes para condenar Bolsonaro e enviá-lo à prisão. E a democracia segue firme, rindo por cima das bravatas que viraram pó diante da lei.