Quando até Trump vira operadora: tendência chega ao Brasil

Quando até Trump vira operadora: tendência chega ao Brasil

Quando até Donald Trump lança sua própria operadora de telefonia, o mercado percebe que algo mudou. Nos Estados Unidos, o ex-presidente aproveitou as redes da Verizon e da AT&T para criar a Trump Mobile, oferecendo não só planos móveis, mas também pacotes de telemedicina, assistência veicular e até smartphones personalizados. Segundo reportagens da ABC News e da Forbes, esse movimento reforça que o futuro das telecomunicações está em transformar conectividade em ecossistema de serviços.

Esse movimento já começa a se refletir no Brasil. Além de viabilizar a criação de operadoras móveis virtuais (MVNOs), a Play Tecnologia também realiza a impressão e personalização de SIM cards para diferentes parceiros reforçando a identidade de cada marca e dando tangibilidade à operação. Isso significa que empresas de tecnologia, provedores de internet, fintechs ou até varejistas podem lançar sua própria operadora com chip exclusivo, fortalecendo relacionamento e branding.

Enquanto as gigantes tradicionais disputam margens cada vez menores em um mercado saturado, as MVNOs já movimentam bilhões em mercados como Europa — estudos mostram projeções de crescimento robusto nesta região. No Brasil, segundo levantamento da Teleco, as MVNOs tinham cerca de 5,6 milhões de linhas ativas em julho de 2024, o equivalente a aproximadamente 2,2% do mercado de celulares. Nesse modelo, em vez de investir em torres ou infraestrutura própria, as operadoras utilizam redes já estabelecidas pelas grandes operadoras para oferecer serviços móveis com maior agilidade e flexibilidade.

Como a Play Tecnologia pavimenta esse caminho

No Brasil, a Play Tecnologia desenvolve soluções que viabilizam a entrada de novas empresas no mercado de MVNOs. Seu modelo de negócios foi desenhado para acelerar a entrada de empresários e empresas no mercado de MVNOs, oferecendo infraestrutura modular que combina flexibilidade e escala:

• Módulo White Label – permite que cada cliente opere sob sua própria marca, criando planos exclusivos e reforçando diferenciação.

• Módulo Air Time – formato em que a empresa paga apenas pelo uso efetivo dos planos de telefonia.

• Módulo de Franquias e Revendas – possibilita a criação de redes de parceiros e a expansão escalável da operação.

• Integração Corporativa – integra de forma nativa com os principais ERPs do setor, como IXC Soft, HubSoft, Voalle, RBX Soft e SGP, unificando billing, gestão e suporte em um único fluxo. Essa integração permite centralizar billing, gestão e suporte em um único fluxo, com maior padronização dos processos.

Mais do que vender chips, a proposta é permitir que a conectividade se torne uma plataforma de inovação, relacionamento e fidelização.

Do chip à estratégia de retenção

Um dos diferenciais da Play está na capacidade de entregar chips personalizados em prazos ágeis, garantindo que cada marca tenha não apenas um produto físico exclusivo, mas também um ativo de relacionamento direto com sua base de clientes. Na prática, isso significa transformar o SIM card em uma extensão da marca, com design próprio, diferenciação e valor agregado.

Os chips personalizados podem ser associados a serviços de valor agregado (SVA) — como streaming, telemedicina, música, jogos e aplicativos de bem-estar — ampliando a proposta de valor das empresas junto a seus clientes. Essa prática é utilizada globalmente por operadoras móveis virtuais como estratégia para aumentar a fidelização e reduzir taxas de cancelamento (churn) ", conforme observado em casos como o estudo de uma MVNO europeia que reduziu churn em 40% com automações e notificações.

Mais do que entregar conectividade, trata-se de criar um ecossistema de vínculo entre marca e consumidor, em que a telefonia móvel deixa de ser apenas um serviço e passa a ser parte central da experiência e da jornada do cliente.

O que está em jogo

Especialistas apontam que, no futuro, grandes marcas não venderão apenas produtos ou serviços, mas também oferecerão conectividade como parte de seu ecossistema de valor, como revela o relatório da GSMA.

Seja uma fintech que integra serviços financeiros e telefonia, um varejista que oferece planos para clientes fiéis ou até uma marca de entretenimento que conecta fãs por meio de planos exclusivos — a lógica é a mesma: usar a telecom como ponte estratégica para retenção e novas receitas.

Relatórios setoriais e casos de mercado na Europa, conforme apresentado em estudos de conectividade da GSMA e SpringerLink, destacam que empresas estão integrando telecomunicações como parte de seus ecossistemas de valor, combinando conectividade com serviços digitais adjacentes. A conectividade deixou de ser apenas um serviço para se tornar um ativo estratégico. Nesse contexto, as MVNOs abrem espaço para que novos players reinventem sua relação com o consumidor. No Brasil, esse futuro já começou — e a Play Tecnologia está entre os players que pavimentam esse caminho.

DINO