Empresa da Vereadora Giselli Bianchini e marido deve mais de R$ 60 Mil aos cofres públicos

Uma análise dos débitos da Prefeitura revelou uma situação delicada para a vereadora Giselli Patricia C. L. Bianchini, que se tornou conhecida por se posicionar contra o aumento de tributos na cidade. Enquanto ela cobra rigor do Executivo, sua própria empresa, a Bianchini Imóveis – EIRELI ME, está em débito com o município que ela deve fiscalizar.
A Dívida Vencida que Desafia o Discurso
A empresa da vereadora, Bianchini Imóveis – EIRELI ME, acumula 18 parcelas vencidas que totalizam R$ 21.762,76. Estes débitos não são apenas atrasos administrativos; são parcelas de ISS (Imposto Sobre Serviços) declarado e taxas mobiliárias que deveriam ter chegado aos cofres públicos entre 2023, 2024 e 2025. Esse dinheiro é um recurso essencial do município para financiar serviços, mas que não foi pago ainda pela vereadora.
A análise aponta que o Total Geral de débitos em aberto listado é de R$ 60.780,76. Esse valor inclui dívidas de IPTU nos nomes de Junior Cesar Lopes Bianchini (R$ 23.621,81) e da própria vereadora, Giselli Patricia C. L. Bianchini (R$ 13.590,19). No entanto, o registro indica que essas dívidas de IPTU estão parceladas por se tratar de dívidas antigas.
A vereadora foi eleita para fiscalizar o uso do dinheiro público. Quando sua empresa não honra o pagamento de impostos devidos ao município, isso levanta sérias dúvidas sobre sua autoridade moral para criticar a gestão fiscal da cidade.
A moralidade administrativa exige que o agente público não apenas cumpra a lei, mas demonstre conduta ilibada. A inadimplência da empresa levanta o questionamento: a vereadora que critica a gestão fiscal do país cumpre, ela própria, suas obrigações fiscais?
A vereadora efetuou hoje o pagamento de parte de uma dívida de campanha a um ex-colaborador, valor que supostamente não foi declarado à Justiça Eleitoral.
Nos bastidores, circula a informação de que o marido da vereadora propôs quitar o débito, desde que o credor o declarasse como uma dívida pessoal dele, e não de campanha da esposa, um acordo que o credor teria recusado antes de receber o pagamento parcial.
Quando questionada na Câmara Municipal sobre essa e outras dívidas de campanha não declaradas, a vereadora sugeriu que lêssemos a Bíblia. Em resposta ao seu conselho, devolvemos a sugestão do versículo Efésios 4:25:
“Por isso, deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.”