O movimento decisivo de Requião Filho: Se você não prestou atenção, ficará de fora em 2026

O movimento decisivo de Requião Filho: Se você não prestou atenção, ficará de fora em 2026

Para muitos, o anúncio do apoio do Governo Federal à candidatura de Requião Filho (PDT) causou espanto. No entanto, quem entende de política sabe que foi um movimento decisivo para isolar adversários e se consolidar no segundo turno em oposição a Sergio Moro.
Segundo cientistas políticos, esse apoio não tem relação com paixões, visto o distanciamento da cúpula requianista do petismo, com críticas firmes à condução política federal. Trata-se de pragmatismo: o Governo Federal entende sua limitação em disputas no Paraná, enquanto Requião Filho faz a conta de padaria certeira, pensando no tempo de TV e na estrutura de campanha.
A comparação com os adversários diretos deixa isso claro. Eles ficam para trás justamente por não terem a mesma capacidade de aglutinação. Enquanto o pré-candidato ao governo, Requião Filho, já possui garantidos sete partidos e mais de 6 minutos de televisão, os candidatos do governador Ratinho Jr. se veem em uma encruzilhada.
A direita está fragmentada, perdendo partidos para a extrema-direita de Sergio Moro e Paulo Martins. Guto Silva deve ficar apenas com o PSD e seus 2 minutos (três vezes menos que o pedetista). Alexandre Curi tem a vida ainda mais difícil: sem o apoio do governador, sobrou o Republicanos, com menos de 2 minutos.
Sergio Moro é um caso à parte. Ele via com bons olhos a concentração da direita e da extrema-direita, impulsionado por um bolsonarismo que parece ter esquecido seu abandono ao Governo. Porém, a federação União-PP, que lhe garantiria mais de 5 minutos de TV, naufragou, e Moro viu seu tempo cair pela metade.
O segundo turno, portanto, tende a se concentrar na dupla: Requião Filho, que aglutina desde o campo progressista até o centro (característica dos governos de seu pai), e Sergio Moro, que representa a extrema-direita e a polarização.
É importante que políticos atentos (vereadores, prefeitos e deputados) observem o cenário de 2026. O governador Ratinho Jr. está de saída e não deve fazer seu sucessor. Já Sergio Moro representa a falta de diálogo, um estilo que não abre espaço para os municípios brilharem ou ofuscarem a estrela principal.
A migração do centro para Requião Filho já começou. Há movimentos para que o centro político do Estado indique seu vice, que pode vir do PSB, MDB ou até do PP (partido que recusou Sergio Moro).
Veremos os próximos capítulos em breve, afinal, temos menos de seis meses para o fechamento da janela partidária. Quem entrar antes no ônibus, senta na janela.

Foto/ Valdir Amaral

Redação O Diário de Maringá

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