Saúde pede socorro enquanto R$ 25 milhões são usados para agradar Henrique Pinto na SRM?

Saúde pede socorro enquanto R$ 25 milhões são usados para agradar Henrique Pinto na SRM?

A decisão de Henrique Pinto, presidente da Sociedade Rural de Maringá (SRM), de ir atrás de R$ 25 milhões do Governo do Estado e aceitar o repasse revela uma completa falta de bom senso e de responsabilidade com a sociedade. Os motivos são claros e preocupantes.

Trata-se de dinheiro público sendo investido em uma entidade privada, cujo benefício real alcança apenas um grupo restrito. Enquanto isso, o Hospital da Criança funciona parcialmente por falta de recursos, e o Hospital do Câncer de Maringá precisa organizar rifas para conseguir dinheiro e continuar atendendo seus pacientes. Mesmo diante desse cenário dramático, o Governo Ratinho Junior, junto de Guto Silva, opta por investir milhões na SRM. E o mais grave é que o presidente da entidade não apenas aceita esse tipo de privilégio, mas toma a iniciativa de buscá-lo.

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A prioridade do Estado deveria ser evidente: fortalecer a saúde pública, especialmente estruturas que salvam vidas diariamente e enfrentam séria insuficiência financeira. Escolher destinar R$ 25 milhões para a SRM em vez de ampliar investimentos no Hospital da Criança ou no Hospital do Câncer significa uma inversão moral que ofende a população.

Além disso, Henrique Pinto precisa parar de buscar recursos públicos. A SRM arrecada valores milionários com a Expongá, seus shows de grande porte e diversas operações comerciais. Para os moradores próximos ao parque, sobram barulho e transtornos; para o público geral, ingressos caros; para a instituição, uma receita anual robusta. Nada mais justo que a própria SRM arque com os custos de suas obras, sem depender do dinheiro do contribuinte.

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Recursos públicos devem servir ao público. O Estado deveria priorizar a saúde, e Henrique Pinto, se tivesse bom senso, declinaria dos R$ 25 milhões buscados junto ao governo. A sociedade maringaense merece respeito, transparência e prioridades corretas, e não privilégios privados financiados por todos.

Redação O Diário de Maringá

Redação O Diário de Maringá

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