Subtenente Dioney falha feio: neste episódio, a verdade passou longe
É profundamente lamentável que Dioney Fábio Barroca, o Subtenente Dioney, responsável pela Junta do Serviço Militar de Maringá, esteja disseminando informações falsas sobre o auxílio-reclusão nas redes sociais. A função que ele ocupa exige responsabilidade, preparo e compromisso com a verdade, exatamente o contrário do que demonstrou ao repetir a velha e desmentida narrativa de que “o cidadão paga impostos para sustentar família de preso”.
A situação se torna ainda mais preocupante considerando que Dionei deve assumir em breve um outro cargo na Prefeitura de Maringá. Justamente por estar prestes a receber mais responsabilidades e maior visibilidade, seria esperado que ele tivesse ainda mais cuidado com as informações que publica em suas redes sociais. Uma autoridade que avança na carreira pública precisa, antes de tudo, demonstrar maturidade, discernimento e compromisso com a verdade.
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A afirmação divulgada por ele, além de incorreta, reforça a polarização e alimenta um sentimento de revolta baseado em fake news e não em fatos. O auxílio-reclusão não usa dinheiro de impostos, não sai do bolso do contribuinte comum e não incentiva criminalidade. Ele é um benefício previdenciário, pago exclusivamente com o dinheiro que o próprio segurado, o preso, contribuiu ao INSS enquanto trabalhava. Em outras palavras, só recebe o benefício a família de quem contribuiu regularmente. Quem não contribui não tem direito. Simples assim.
Para que os dependentes tenham acesso ao auxílio, é necessário cumprir requisitos rígidos:
O segurado precisa ter contribuído ao INSS.
Deve se enquadrar nos critérios de baixa renda.
Precisa estar em regime fechado.
O valor é pago somente à família, nunca ao preso.
Ignorar esses fatos, especialmente vindo de alguém que ocupa cargo público e exerce liderança sobre jovens que buscam orientação no serviço militar, é preocupante. Quando uma autoridade repassa desinformação, seja por desconhecimento, seja para buscar engajamento fácil nas redes, ela compromete a credibilidade da própria instituição que representa.
No mínimo, espera-se que um comandante da Junta do Serviço Militar e futuro ocupante de um cargo promovido na prefeitura se informe antes de reproduzir discursos prontos. A sociedade maringaense merece informações corretas e não narrativas fabricadas para inflamar emoções e gerar likes. Desinformar é fácil, informar exige responsabilidade. Infelizmente, neste episódio, a responsabilidade passou longe.


