Vivemos um tempo em que as narrativas parecem ter mais peso do que os próprios fatos

Vivemos um tempo em que as narrativas parecem ter mais peso do que os próprios fatos

Essa frase está na Bíblia, no Evangelho de João 8:32, onde Jesus afirma:
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

Opiniões viram “verdades”, versões mal contadas ganham força e distorções são repetidas até soarem convincentes. Mas por mais que muitos tentem moldar a realidade ao próprio interesse, existe um princípio que atravessa séculos e continua atual: “a verdade vos libertará”.

A mensagem é simples: a libertação vem do conhecimento real, e não de versões inventadas para manipular, justificar ou enganar.

Hoje, porém, o que muitos chamam de “verdade” é apenas narrativa.
E o que é narrativa?
É a tentativa de contar um fato sob um viés que favoreça alguém, distorcendo, selecionando trechos convenientes ou omitindo partes incômodas. É transformar fato em versão, realidade em enredo.

O problema é que a narrativa não liberta, aprisiona.
Aprisiona na mentira, na ilusão, no fanatismo e na manipulação.

Já a verdade, mesmo quando desconfortável, é o único caminho que esclarece, organiza e coloca cada coisa no seu devido lugar. E é isso que falta hoje: menos narrativa, mais responsabilidade com a realidade.

A verdade liberta.
A narrativa confunde.
E a sociedade precisa decidir qual delas quer seguir.

Redação O Diário de Maringá

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