Telemedicina avança e se torna solução para reduzir filas e ampliar atendimento em municípios de todos os portes
A telemedicina tem se consolidado como uma das principais ferramentas para modernizar o atendimento de saúde e diminuir a sobrecarga dos sistemas municipais. Tanto cidades pequenas, que enfrentam escassez de médicos especialistas, quanto grandes centros urbanos, onde as filas e a demanda reprimida persistem, encontram nas plataformas digitais uma alternativa eficaz, econômica e capaz de entregar resultados imediatos.
Nos municípios de menor porte, a falta de profissionais é um dos maiores entraves. Clínicos e especialistas frequentemente evitam cidades distantes ou com baixa estrutura hospitalar. Como consequência, consultas demoram meses e pacientes precisam ser removidos para polos regionais, aumentando custos e desgastando o sistema. A telemedicina rompe essa barreira ao permitir que qualquer cidadão, mesmo em áreas rurais, receba atendimento de especialistas sem precisar sair de casa ou da unidade básica de saúde.
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Programas já implementados no país comprovam esse impacto. Experiências como o Piauí Saúde Digital registraram mais de 200 mil atendimentos em poucos meses e reduziram em até 40% as filas de espera por consultas especializadas. O resultado é uma população atendida com mais agilidade e um sistema público operando com maior eficiência.
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Nas grandes cidades, o cenário é diferente, mas igualmente desafiador. A superlotação, os encaminhamentos excessivos e as unidades de saúde incapazes de absorver o fluxo diário de pacientes tornam o atendimento lento e sobrecarregado. A telemedicina surge como aliada ao agilizar triagens, facilitar o acesso a especialistas e organizar o fluxo de atendimento com base em dados, diminuindo significativamente o tempo de espera.
Além dos benefícios à população, a economia aos cofres públicos é significativa. Estudos do setor mostram que o custo médio por consulta presencial varia entre R$ 120 e R$ 250. Nas plataformas que adotam o modelo de assinatura mensal, como a SimTele, esse valor pode cair para menos de R$ 40 por consulta, dependendo do volume contratado. As remoções, que custam entre R$ 800 e R$ 2.000, também podem ser reduzidas em até 50% quando o atendimento é realizado remotamente e com acompanhamento adequado.
Outro ponto destacado por gestores é a previsibilidade orçamentária. Com planos mensais que variam conforme o número de habitantes e serviços contratados, os municípios conseguem planejar melhor seus gastos e diminuir o impacto de emergências e demandas inesperadas.
Com a expansão da telemedicina, serviços complementares como telepsicologia, telenutrição, telepersonal trainer e televeterinária também ganham espaço, facilitando o atendimento integral e promovendo hábitos de saúde de forma preventiva.
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A modernização da saúde pública já não é mais uma perspectiva distante. A telemedicina se mostra, na prática, uma solução capaz de reduzir filas, democratizar o acesso a especialistas, diminuir custos e entregar mais qualidade no atendimento ao cidadão. Este avanço transforma a gestão pública e aponta para um futuro em que a tecnologia se torna uma aliada permanente da saúde.
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A SIM TELE é uma plataforma que oferece pronto atendimento virtual e teleconsultas com médicos e psicólogos online. Ela faz parte dos serviços de saúde digital que buscam oferecer acesso rápido e acessível a cuidados médicos, sem a necessidade de deslocamento físico inicial.


