Com tantas vagas na Agência do Trabalhador, deputado supostamente pressiona prefeitos por emprego para o irmão
Parece que a “rachadinha”, em mais de uma forma, ainda é um fantasma que incomoda o deputado Adriano José?
Com inúmeras vagas de emprego sendo abertas semanalmente na Agência do Trabalhador em toda a região, causa estranhamento a informação de bastidores, relatada por uma fonte ligada ao meio político, de que o deputado estadual Adriano José estaria supostamente telefonando para prefeitos em busca de uma colocação para o irmão, Wanderson Carlos da Silva.
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A situação ganha ainda mais relevância porque, em Maringá, Wanderson não pôde permanecer em seu cargo anterior devido a supostas evidências de prática de assédio moral, conforme relatos que circulam nos bastidores administrativos. Não há confirmação oficial, mas o desconforto interno à época foi frequentemente mencionado por servidores.
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O episódio se torna ainda mais delicado quando se considera que o deputado costuma se apropriar publicamente de ações do Governo do Estado, apresentando-as como realizações próprias. Essa prática, somada à tentativa de manter um familiar em funções públicas, levanta questionamentos sobre prioridades, postura ética e compromisso com o interesse coletivo.
Se realmente estiver ocorrendo a articulação para empregar o irmão, como relatado pela fonte consultada, trata-se de uma conduta moralmente questionável e distante da imagem de integridade que o deputado procura transmitir. A sociedade espera transparência e responsabilidade de seus representantes, e não arranjos voltados para beneficiar parentes.
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Também é relevante lembrar que Adriano José foi alvo, no passado, de acusação de suposta prática de rachadinha em seu gabinete. Até o momento não há informações públicas sobre o andamento dessa denúncia, o que contribui para ampliar o clima de dúvida e desconfiança.


