Santa Fé: Vídeo de Palotta gera temor: medida pode atingir o bolso do servidor e do comércio

Santa Fé: Vídeo de Palotta gera temor: medida pode atingir o bolso do servidor e do comércio

A Prefeitura de Santa Fé afirma que não há atraso no pagamento dos servidores. De fato, não há. O problema é outro e talvez mais revelador. A cidade simplesmente devolveu o funcionalismo ao padrão burocrático do dia 30, abandonando a política de antecipação salarial que marcou a gestão anterior e que, na prática, garantia dignidade às famílias no fim do ano.

Durante anos, os servidores receberam o 13º até o dia 6 de dezembro e o salário entre o dia 15 e 20 de dezembro . Isso era motivo de orgulho e frequentemente lembrado pela própria administração em vídeos e discursos oficiais. Pagar antes era valorização. Era reconhecimento.

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Em 2025 tudo muda. O prefeito Edson Palotta confirma que o salário será depositado apenas no dia 30, a data fria do calendário, sem qualquer sensibilidade sobre o impacto dessa decisão em pleno período natalino. Não é atraso. É a perda de uma conquista construída pela prefeitura anterior e que agora desaparece sem explicação convincente.

Essa mudança não apenas afeta o servidor, que estava habituado a receber antecipadamente e organizar as despesas de final de ano com tranquilidade. Também atinge diretamente o comércio local, que historicamente se beneficiava do dinheiro circulando mais cedo. Com o pagamento somente no dia 30, o resultado é menos movimento, menos vendas e menor aquecimento econômico no período mais importante do varejo.

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O servidor, que antes chegava ao Natal com o salário do mês garantido, agora terá de esperar até quase a virada do ano. É uma mudança silenciosa, mas profunda, e que desmonta qualquer discurso de valorização do funcionário público.

Diante dos vídeos que exaltavam pontualidade e respeito ao servidor, fica uma pergunta inevitável. Por que retirar uma política que funcionava? Se antecipar era possível antes, por que não é mais agora, especialmente considerando que a gestão Edson Palotta assumiu Santa Fé com cerca de 14 milhões de reais em caixa(13.382.148,88) e, recentemente, recusou recursos destinados pelo deputado Delegado Jacovós e também outro repasse enviado por Zeca Dirceu?

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A resposta ainda não veio. O impacto já chegou. Quem sente é o servidor. E quem paga a conta junto com ele é todo o comércio da cidade.

Veja o que Palotta diz:

Veja como era com a gestão anterior:

Redação O Diário de Maringá

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