Canabidiol melhora dores e aumenta o rendimento de atletas olímpicos

Canabidiol melhora dores e aumenta o rendimento de atletas olímpicos

Olimpíadas de Paris deve receber esportistas tratados com CBD

Conhecido por seus efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, além de favorecer a recuperação muscular, principalmente nas micro-lesões, comuns em atletas de esportes com contato, o canabidiol (CBD) segue fora da lista de substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA). A decisão existe desde 2017 e, em 2020, foi possível ver o uso oficial do CBD por atletas nos Jogos de Tóquio.

Essa liberação certamente foi uma grande conquista, pois evidências mostram que o CBD pode auxiliar em uma das principais queixas dos atletas de alta performance: a dor. “Além disso, muitas vezes, fatores externos influenciam mais que o desempenho físico. O componente psicológico, a regulagem do sono, a boa alimentação são tão importantes quanto o desempenho”, avalia Joice Cunha, professora e pesquisadora do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e diretora da Clinabs. Ela reforça a importância de olhar o atleta de maneira integral, e considerar os diversos aspectos que aumentam sua capacidade competitiva.

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Hoje, nomes conhecidos como Kevin Durant (basquete americano), Pedro Barros (skate), Bruno Soares (tênis), além dos atletas paralímpicos Talisson Glock e Susana Schnarndorf (natação) falam abertamente sobre o uso do CBD e como isso impacta em suas vidas e durante as competições.

Apesar do avanço na consideração do CBD e seus efeitos, a lista da WADA proíbe:

  • Cannabis (haxixe e maconha) e produtos derivados
  • Tetraidrocanabinóis (THCs) naturais ou sintéticos
  • Canabinoides sintéticos que imitam o efeito do THC

O uso de qualquer uma dessas substâncias pode levar à desqualificação do atleta.

Uso e efeitos do canabidiol (CBD)

 O CBD é uma substância da cannabis não psicoativa, isto é, não causa euforia, nem intoxicação. “Ela é indicada em protocolos de tratamentos da dor de esportistas, reduzindo inflamação após os treinos, melhorando e evitando possíveis lesões osteomusculares. Seu efeito também permite um sono mais restaurador e profundo, que, para atletas de alto rendimento, pode ajudar na regeneração mental e física”, completa Joice.

Em geral, o uso acontece com óleos sublinguais isolados ou produtos tópicos, como os cremes, géis ou roll-on.

No Brasil, é preciso de prescrição médica para a compra, seja online ou em farmácias. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entre 2022 e 2023, a importação de produtos à base de cannabis aumentou 93% no país. Hoje, mais de 430 mil pacientes recebem tratamentos à base de cannabis medicinal e as estimativas apontam que, em 2024, o mercado da cannabis irá atingir R$1 bilhão.

Gilmar Ferreira

Gilmar Ferreira

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