Os mesmos eleitores de Cris Lauer condenariam Cristo ao escolher Barrabás?
No primeiro dia de reunião da Câmara de Maringá, há um misto de alegria e tristeza. Entre os que conseguiram se reeleger, há dois sentimentos: alegria e, ao mesmo tempo, decepção, pois esperavam mais votos.
Dois vereadores estão em dúvida: se ficarão do lado da justiça e dos princípios legais ou se, pelo menos um deles, atenderá ao pedido da esposa, mesmo que ela não esteja do lado da justiça. Esses dois vereadores poderão ser vítimas de sua própria covardia caso escolham agradar aqueles que não cumprem a lei, em prejuízo aos cofres públicos.
Ainda em tempo, nem sempre o povo está do lado certo. Ser o vereador mais votado não pode ser visto como uma procuração ou um atestado de boa conduta, especialmente quando se trata de alguém que é ré confessa de um delito.
Barrabás foi o mais votado pelo povo para ser libertado, e quem pagou um preço alto foi Jesus Cristo. Está aí um exemplo histórico de um erro cometido pela maioria.