Se a verdade liberta, por que Giselli Bianchini mentiu na Câmara de Maringá?

Se a verdade liberta, por que Giselli Bianchini mentiu na Câmara de Maringá?

Ser patriota e conservador, para muitos, implica seguir princípios éticos rígidos, especialmente quando alguém se declara cristão. Afinal, a Bíblia, em João 8:32, afirma que “a verdade vos libertará”, um versículo frequentemente citado como pilar de integridade moral. No entanto, o que se viu em uma sessão da Câmara de Vereadores de Maringá levanta questionamentos sobre a coerência entre discurso e prática. A vereadora Giselli Bianchini afirmou que a vereadora Professora Ana Lúcia Rodrigues havia homenageado a Umbanda na cidade, uma declaração que foi prontamente desmentida. Ana Lúcia, declarando-se católica, deixou claro que respeita todas as religiões, mas negou veementemente ter proposto qualquer projeto do tipo referenciado por Giselli Bianchini.

O episódio expõe uma contradição incômoda. Como alguém que se apresenta como cristão e conservadora justifica uma mentira em uma sessão pública? A verdade, segundo os valores que essas bandeiras dizem defender, deveriam ser inegociáveis. Mentir não apenas compromete a proteção individual, mas também enfraquece os ideais que se alegam sustentar. E o caso não é para por aí. Para quem acompanhou o posicionamento de Giselli Bianchini, há um histórico que que nos leva a essa reflexão: uma figura que já defendeu a liberdade e a democracia, mas que, em algum momento, incitou atos que flertaram com a ideia de um golpe de estado. Surgiu, então, uma pergunta evidente: o que se pode esperar de alguém que, em nome de convicções, parece abandonar os princípios mais básicos que diz carregar?

Ser conservador e cristão não é apenas uma questão de rótulos ou discursos inflamados. Exige práticas consistentes, cada sessão na Câmara de Maringá mostrou que palavras bonitas não bastam. A verdade, que segundo a Bíblia liberta, parece ter sido deixado de lado naquele momento. E, com ela, a própria essência do que significa ser um representante do povo em uma democracia que preza pela honestidade e pelo respeito, não é mesmo, vereadora Giselli Bianchini?

Redação O Diário de Maringá

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