Calote histórico: Saema sofre com possível prejuízo de R$ 10 milhões herdado de administrações passadas

A Prefeitura de Marialva deu um passo decisivo para resolver os problemas históricos do sistema de água e esgoto da cidade. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (16), a prefeita Flávia Cheroni anunciou a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Paraná (MPPR), visando corrigir uma série de irregularidades acumuladas ao longo de gestões anteriores.
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O TAC é resultado de um inquérito civil que identificou falhas graves no sistema, como poços perfurados em locais inadequados, ausência de outorgas para uso da água, estrutura precária das unidades de tratamento, falta de equipamentos de segurança e problemas no controle da qualidade da água. O acordo estabelece 33 ações prioritárias a serem cumpridas em prazos que variam de 30 dias a 48 meses. Caso as metas não sejam atingidas, o município pode ser multado em até R$ 1.000 por dia por item não executado.
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“Assumimos o desafio de transformar o SAEMA e garantir um serviço de abastecimento digno, seguro e eficiente para toda a população”, afirmou a prefeita, reforçando o compromisso da atual gestão em resolver de forma definitiva os problemas herdados.
Apesar do esforço para reestruturar o sistema, um dos maiores obstáculos é a dívida acumulada pelos próprios consumidores da cidade com o Serviço de Água e Esgoto de Marialva (SAEMA), que chega a R$ 10 milhões. Entre os inadimplentes estão grandes empresários e pessoas com alto poder aquisitivo. Além disso, há um número expressivo de ligações clandestinas, o que agrava ainda mais a situação da autarquia.
Segundo a prefeita, o recebimento de apenas 20% do valor total dos inadimplentes já seria suficiente para resolver todos os problemas enfrentados atualmente pelo SAEMA. A gestão municipal estuda medidas para intensificar a cobrança dos débitos e combater as irregularidades, enquanto avança na implementação das metas previstas no TAC.
A administração agora pede o engajamento da população e, principalmente, dos maiores devedores, para garantir a recuperação financeira do sistema e assegurar água tratada e saneamento básico de qualidade para todos os marialvenses. Informações indicam que há empresário devendo R$ 20 mil ao SAEMA. É importante destacar que as pessoas carentes não serão prejudicadas, mas os devedores com condições financeiras serão devidamente cobrados para garantir a sustentabilidade do serviço.
