Mirian Recco acusa jornalistas de perseguição a Cristãos na Câmara de Maringá

Na Câmara de Maringá, uma cena lamentável aconteceu nesta quinta-feira, 18 de setembro de 2025. Mirian Recco, em uma atitude de confrontação, entrou no espaço reservado à imprensa e disparou acusações graves contra os jornalistas presentes, afirmando que a categoria estaria “perseguindo cristãos”.
A declaração, feita na frente de Gilmar Ferreira (O Diário de Maringá), Carlos e Ligiane (O Fato) e Clécio Silva (Paraná Urgente), que apenas acompanhavam os trabalhos legislativos, é um ataque direto à liberdade de imprensa e uma tentativa de descredibilizar o trabalho jornalístico.
O incidente, que começou com tentativas de chamar a atenção e olhares de confronto, escalou quando Mirian Recco entrou em uma conversa e, de forma provocativa , rotulou os profissionais de “covardes”.
A situação se tornou ainda mais grave quando, após a acusação inicial, Mirian Recco enviou a assessora da vereadora Giselli Bianchini para reafirmar o que havia dito. A assessora, enfatizou que a fala de Mirian Recco não era direcionada a apenas um, mas a todos os jornalistas no recinto.
Essa atitude de Mirian Recco não apenas desrespeita a imprensa, mas também demonstra uma total falta de compreensão do papel fundamental do jornalismo na sociedade. O trabalho de apurar e noticiar os fatos é uma garantia democrática, e tentar silenciá-lo com acusações infundadas de perseguição religiosa é um retrocesso que não pode ser tolerado.
O ataque verbal e a posterior “reafirmação” da acusação mostram a forma como alguns veem a imprensa, sugerindo que o trabalho de fiscalização e reportagem deve ser substituído pela subserviência. A imprensa, no entanto, continuará a cumprir seu dever de informar a população de Maringá com isenção e coragem, apesar de tentativas de intimidação como a que foi testemunhada na Câmara.
A perseguição não vem dos jornalistas, Mirian Recco, mas de políticos que manipulam a fé e usam a religião para espalhar mentiras. Eles agridem e desrespeitam outras crenças, transformando seus seguidores em zumbis que não questionam, repetindo cegamente o que o político mentiroso diz.