Consumo de bens industriais aumenta 1,1% em março
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pelo portal CNN, o Brasil avançou na demanda por bens industriais no mês de março. O indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais aumentou 1,1% ante o mês anterior. Já em relação a março de 2021, ocorreu uma queda de 4,7%. No primeiro trimestre, o indicador diminuiu 0,6% em comparação com o quarto trimestre de 2021. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, também houve queda de 6,6% no mesmo período deste ano.
A produção industrial do Brasil, voltada ao setor doméstico (descontadas as exportações), avançou 0,8% na passagem de fevereiro para março. Importações de bens industriais aumentaram 2,7% no período analisado. Já no primeiro trimestre do ano, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o consumo de bens nacionais apresentou uma rápida alta de 0,1%. As importações diminuíram 5,4%.
Confiança da indústria do país atinge máxima em 5 meses em maio
Ainda sobre o setor industrial, que diz respeito, por exemplo, a uma linha de pintura líquida, conforme a Fundação Getulio Vargas (FGV), pelo portal CNN, a confiança da indústria brasileira avançou ao patamar mais elevado em cinco meses no mês de maio, frente à melhoria na percepção a respeito do momento atual, como no que se espera para os meses que seguem.
As informações indicam que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) cresceu 2,4 pontos ante abril, para 99,7 ponto mais elevado desde dezembro do ano passado (100,1 pontos). “Houve aumento da satisfação em relação à situação corrente dos negócios, com avaliações bastante favoráveis quanto ao nível atual da demanda externa”, diz o economista do FGV IBRE, por meio de nota. “O Índice de Expectativas cresceu de forma disseminada entre os setores, mas a magnitude da alta foi influenciada pela recuperação expressiva do otimismo entre os produtores de bens não duráveis”, acrescenta.
O Índice de Situação Atual (ISA), que calcula o sentimento do empresariado em relação ao momento presente da indústria, aumentou 1,6 pontos em maio para 100,4 pontos, segundo a fundação. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, indicador da percepção em relação aos meses que seguem, ganhou 3,0 pontos, a 99,0. Os dois voltaram ao nível mais elevado desde dezembro de 2021. Segundo o economista, apenas os bens duráveis apresentaram aumento no pessimismo em maio, conectado ao aumento de juros gradual.
Dados colhidos no começo de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam que a produção da indústria brasileira cresceu 0,3% em março, segunda alta consecutiva, mas encerrou o primeiro trimestre perdendo força, comprovando novos indícios de dificuldades de retomada diante das parcas condições monetárias e financeiras, bem como do crescimento de custos.