Frateschi integra seleto grupo de empresas com mais de 50 anos no Brasil

Frateschi integra seleto grupo de empresas com mais de 50 anos no Brasil

Fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais, a Frateschi Trens Elétricos foi fundada em 1967, em Ribeirão Preto, no interior paulista, e, ao longo desse tempo, tem ajudado a preservar a memória ferroviária do país por meio da prática do ferreomodelismo e mostrado resiliência nas crises econômicas, sendo uma das poucas empresas a se manter em atividade por tanto tempo.

Chegar a meio século de atuação ininterrupta é uma árdua tarefa, ainda mais em um país em que a taxa de mortalidade das empresas é alta. Conforme publicação do Sebrae, as MEIs têm a maior taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, tendo 29% deles encerrados após 5 anos de atividade. Em paralelo, uma publicação do Portal Folha de Pernambuco destaca que a pandemia da covid-19 contribuiu para este impacto no mercado.

Atualmente, a Frateschi é comandada pela terceira geração da família, tendo como principal executivo Lucas Frateschi, filho de Celso Frateschi e neto de Galileu Frateschi, o fundador da empresa.  “Temos orgulho de estar no mercado há quase meio século, ininterruptamente, principalmente por gerar emprego e renda para a população e ajudar a levar o nome de Ribeirão Preto para todo o país e também para o exterior”, diz Lucas Frateschi.

Há mais de 50 anos neste mercado, a empresa tem convicção de que importantes relações humanas, como a interação entre pai e filho, avô e neto e amigos, são fortalecidas em momentos descontraídos durante a prática do ferreomodelismo.

O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

“O ferreomodelismo é uma mistura de entretenimento, baseado em modelos de escala, e arte. É preciso ter capacidade de observação para se construir uma maquete, pois todo esse trabalho de reprodução do mundo real é totalmente artesanal”, comenta Lucas. “As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, finaliza Lucas.

DINO