Citados no mensalão tucano se beneficiam de prescrições
Quase uma década depois da denúncia sobre o mensalão tucano ser apresentada pela Procuradoria-Geral da República, mais um réu no caso –o quarto, dos 12 iniciais– não deve ser julgado. Ex-diretor de uma estatal mineira, Lauro Wilson de Lima Filho fez 70 anos em maio e pediu à Justiça para ser beneficiado pela prescrição. Acusado pelo crime de peculato (quando o funcionário público desvia recursos), seu processo estava na fase que antecedia o julgamento. A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido. Falta de sentença não é exceção no mensalão tucano. A única relativa ao episódio, considerado um “embrião” do mensalão petista, fez um ano e meio nesta sexta-feira (16). É a condenação de Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, a 20 anos e dez meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. Segundo a PGR, ele liderava um esquema que desviou R$ 3,5 milhões (R$ 14 milhões em valores atualizados) de empresas públicas para irrigar sua fracassada campanha de reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998.