Jovem Pan 101,3 diz lutar pela liberdade de expressão, mas pratica censura para beneficiar quem propaga fake news?

Jovem Pan 101,3 diz lutar pela liberdade de expressão, mas pratica censura para beneficiar quem propaga fake news?

O caso da liberdade de expressão na Jovem Pan Maringá é uma questão delicada que levanta preocupações sobre o equilíbrio entre a liberdade de expressão e a responsabilidade jornalística. A emissora tem sido objeto de críticas devido à sua alegada tendência de promover informações não verificadas e não permitir um espaço adequado para o contraditório. Isso levanta dúvidas sobre se a Jovem Pan Maringá está sendo utilizada com fins eleitoreiros, colocando em xeque a sua integridade jornalística.

Um dos pontos discutidos é a falta de responsabilidade de comentarista que supostamente faz apologia ao descumprimento da lei ambiental, como no caso de Kim Rafael. Isso levanta questões sobre a responsabilidade da emissora em permitir que tais opiniões sejam expressas sem responsabilidade.

Além disso, o incidente envolvendo Gilmar Ferreira, que foi agredido verbalmente, rotulado por um colega no ar e posteriormente ameaçado fora do ar pelos mesmo comentarista, sem qualquer reação da emissora, suscita preocupações sobre a segurança física e moral daqueles que pensam e falam de maneira diferente do que um ou outro quer ouvir.

A situação em que Gilmar Ferreira foi pressionado a retirar uma matéria do portal O Diário de Maringá, na qual um comentarista da Jovem Pan, indignado, desmentiu Emerson Celestino no ar, o que ele se recusou a fazer para continuar comentando na Pan, também coloca em questão a independência dos comentaristas. Isso porque, nesse momento, a emissora não demonstrou preocupação com a veracidade dos fatos, mas sim em proteger o comentarista que divulgou a informação falsa (mentira).

Há um(a) comentarista que supostamente será candidato a vereador(a) no próximo ano e que está fazendo de tudo para desgastar os vereadores de Maringá, com o objetivo de facilitar a eleição do referido comentarista candidato(a). Caso isso se confirme, não seria considerado campanha eleitoral antecipada e fora do prazo legal?

Outra questão levantada é o papel de Monique Ogeda, que supostamente é advogada do hospital psiquiátrico e também da emissora. Isso gera dúvidas sobre possíveis conflitos de interesse e se ela está usando o microfone da Pan para pressionar pela abertura do hospital, que foi fechado por várias irregularidades, em vez de deixar essa questão ser resolvida pela justiça. Foi justamente esse questionamento feito por Gilmar Ferreira na edição das 18 horas do dia 21 de setembro que fez com que a direção da rádio ligasse na manhã desta sexta-feira para afastá-lo do programa.

No geral, essas questões levantam preocupações legítimas sobre a liberdade de expressão na Jovem Pan Maringá e se a emissora está cumprindo adequadamente seu papel jornalístico de apresentar informações precisas e permitir um debate equilibrado. “A liberdade de imprensa é um pilar fundamental da democracia, mas deve ser exercida com responsabilidade e compromisso com a verdade, e não em benefício de quem propaga fake news. É de se estranhar que uma emissora como a Jovem Pan, que se diz vítima de perseguição, censure quem fala a verdade em benefício de quem propaga fake news. No entanto, não podemos generalizar, pois nesta bancada há pessoas competentes que praticam o jornalismo de verdade. A eles, o meu respeito e admiração. Vocês vão precisar de muita força e coragem para lutar pelo jornalismo autêntico”,destaca Gilmar Ferreira.

Redação O Diário de Maringá

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