Candidata do PP, Giselli Bianchini, e suas supostas ligações com o golpe e auxílio emergencial
A candidata a vereadora Giselli Caetano de Lima Bianchini, filiada ao Partido Progressista (PP), tem sido alvo de questionamentos nas redes sociais. Em 2022, Giselli liderou manifestações em frente ao Tiro de Guerra, onde, ao lado de outros manifestantes, clamou por intervenções militares com Bolsonaro no poder, o que pode ser interpretado como apoio a um golpe de Estado.
Além disso, há cerca de dois anos, Giselli tem usado material de propaganda da campanha anterior, quando foi candidata a deputada. O estilo visual e a tipografia continuam os mesmos na atual campanha para vereadora, o que sugere uma tentativa de manter uma identidade visual consistente entre suas candidaturas, algo que viola a lei eleitoral, caracterizando campanha antecipada.
Durante a Marcha para Cristo, Giselli utilizou o palco para “cantar e louvar,” o que pode ser interpretado como o uso eleitoral de uma manifestação religiosa.
Um detalhe que tem chamado a atenção é o fato de Giselli e seu marido terem sido beneficiários de recursos destinados a brasileiros em situação de vulnerabilidade durante a pandemia de covid-19. A família recebeu o auxílio emergencial nos anos de 2020 e 2021, uma medida do governo para ajudar os cidadãos que enfrentavam dificuldades financeiras devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia.
Recentemente, um seguidor nas redes sociais de Giselli questionou sobre esse auxílio, levantando dúvidas sobre a compatibilidade da ajuda financeira recebida com o patrimônio declarado pela candidata. Segundo informações divulgadas pela própria Giselli à Justiça Eleitoral, ela possui um patrimônio de R$ 2.376.099,20, que inclui oito imóveis.
Quando Giselli se diz conservadora, agora dá para acreditar, pois ela mantém o mesmo modus operandi da velha política. Como pode uma milionária receber auxílio emergencial?
Não podemos generalizar, mas alguns candidatos que apoiam Silvio Barros fazem campanhas desrespeitando a legislação. Será que é porque Silvio enfrentou 40 processos e, mesmo assim, continua na corrida eleitoral, fazendo com que eles acreditem que a lei não precisa ser respeitada ?
Agora, podemos apontar que a maioria dos candidatos com problemas judiciais está na coligação de Silvio Barros.