Gestão em saúde vai além do cuidado com pacientes

Gestão em saúde vai além do cuidado com pacientes

Gestão em saúde vai além do cuidado com pacientes

Ferramentas de planejamento estratégico, como OKR e SWOT, ajudam instituições de saúde a manter qualidade e eficiência em um setor em constante transformação

A gestão de instituições de saúde vai além do cuidado com os pacientes. Nos bastidores, também há muitos desafios: manter a operação funcionando de maneira eficiente, equilibrar recursos, seguir regulamentações e, ao mesmo tempo, impulsionar a inovação. Para a JValério, consultoria especializada em desenvolvimento corporativo, o segredo para fazer tudo isso acontecer está em uma gestão estratégica bem estruturada.

“Sem uma gestão sólida, qualquer organização de saúde — seja um hospital, clínica ou laboratório — corre o risco de enfrentar falhas que afetam tanto a qualidade do atendimento quanto a sustentabilidade do negócio”, alerta Clodoaldo Oliveira, diretor executivo da JValério.

É nesse ponto que o planejamento estratégico entra como peça-chave. Ele funciona como um “GPS” para as instituições, guiando as equipes na definição de metas e ajustando o percurso à medida que surgem obstáculos. Com essa estrutura, a organização pode manter o rumo, mesmo em um cenário dinâmico como o da saúde, em que as demandas mudam rapidamente. Sem essa base, o risco é se perder no caos diário, comprometendo a eficiência dos processos, a segurança dos pacientes e a saúde financeira do negócio.

Para evitar esse tipo de desvio, ferramentas de planejamento estratégico são fundamentais. Um ponto de partida é a análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) — que mapeia as forças e fraquezas da instituição, bem como as oportunidades e ameaças do ambiente externo.

A partir desse diagnóstico, metodologias como OKR (Objectives and Key Results) podem ser aplicadas para definir objetivos claros e resultados-chave que indicam o progresso em direção às metas. O diferencial do OKR está em sua flexibilidade: ele pode ser ajustado ao longo do tempo, permitindo que a organização se adapte rapidamente às mudanças típicas do setor de saúde.

Complementando o OKR, a metodologia SMART (Specific, Measurable, Achievable, Relevant, Time-bound) estabelece que os objetivos sejam específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais. Isso assegura que as metas não sejam genéricas, mas sim direcionadas e realistas. Por exemplo, em vez de simplesmente “melhorar o atendimento”, uma meta SMART seria “reduzir o tempo de espera na emergência para menos de 15 minutos em seis meses”. Com isso, as instituições evitam a dispersão de esforços e promovem uma gestão mais eficiente.
A força da competitividade: olhar atento para o cenário externo

Por mais sólido que seja o planejamento estratégico, ele certamente estará sempre em constante mudança, pois a instituição precisa se adaptar ao que acontece no mundo. E, no setor de saúde, não faltam novidades: a transformação digital, o envelhecimento populacional e o aumento das demandas regulatórias são apenas algumas das mudanças em curso que exigem que as organizações sejam ágeis na adaptação e inovadoras na execução.

Nesse cenário, ferramentas de gestão complementares podem ser úteis para monitorar constantemente o ambiente externo. Uma delas é a análise PESTEL (Political, Economic, Social, Technological, Environmental, and Legal), que auxilia as instituições a compreender tendências e desafios externos que impactam diretamente suas operações.

Outra ferramenta é a Matriz de Ansoff, ideal para quem está em busca de crescimento e quer avaliar se vale a pena expandir serviços ou entrar em novos mercados.

As 5 Forças de Porter, por sua vez, orientam as lideranças na análise de pressões externas que afetam diretamente seus resultados, como o poder de barganha de fornecedores e clientes, a rivalidade entre concorrentes, as ameaças de novos entrantes e a substituição por produtos ou serviços alternativos.

Planejamento não é luxo: é sobrevivência em um setor em constante mudança

Ferramentas de planejamento estratégico como OKR, SMART, Matriz de Ansoff, 5 Forças de Porter e PESTEL formam um conjunto robusto de soluções que, quando bem implementadas, qualificam a gestão das instituições de saúde.

Profissionais que desejam dominar essas ferramentas e impulsionar suas carreiras podem aprender mais sobre elas no Programa de Gestão de Negócios da Saúde, oferecido pela JValério em parceria com a Fundação Dom Cabral. O curso oferece 146 horas de aprendizado intensivo. As inscrições estão disponíveis no site da JValério: https://materiais.jvalerio.com.br/gestao-de-negocios-da-saude.

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Mirella Pasqual

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