André Almenara, candidato a vereador pelo União Brasil, sob investigação: suspeita de envolvimento com grupo criminoso
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil do Paraná, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Maringá, executou um mandado de busca contra o repórter André Almenara, suspeito de ser membro de uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas na região. Durante a operação, foram apreendidos os aparelhos celulares e computadores do repórter.
A investigação começou no início de 2023, quando a Denarc executou uma série de mandados de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa ativa em Maringá. Durante essas operações, foram coletadas várias evidências, incluindo o celular de um dos investigados, que faleceu em um confronto com a polícia durante a Operação “Todos por Um”, realizada em parceria com a Polícia Militar no meio do mesmo ano.
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De acordo com a Denarc, um dos trechos mais comprometedores das conversas expôs a seriedade da conexão entre o repórter e os criminosos. “O repórter não apenas fornecia informações, mas também incentivava atos violentos. Em uma mensagem, ele afirmou: ‘Hoje tentaram matar ele e erraram os tiros. Inclusive, ofereceram uma recompensa de R$ 5.000 para quem o matasse’. Em outra mensagem, ele disse: ‘Então, menino, era para ter feito isso. Para a gente poder filmar ele caído’, demonstrando claramente seu estímulo ao homicídio e destacando a gravidade de sua colaboração com a organização criminosa”, afirma a Denarc.
Em outra conversa relevante, o repórter informou sobre uma operação policial iminente: “Recebi uma nova informação aqui, parece que há duas situações: um possível suicídio e um cara que foi alvejado com tiros, o que parece ser um homicídio”. Esse tipo de informação permitia que os criminosos se preparassem ou evitassem a captura.
Segundo a Denarc, o repórter será indiciado pelo crime de integrar organização criminosa, conforme o artigo 2º da Lei 12.850/2013. Veja o que o Delegado Leandro Roque Munin fala sobre o caso:
