Planejamento com dados, não com sentimento: Guto Silva responde a Paulo Caetano sobre segurança

Planejamento com dados, não com sentimento: Guto Silva responde a Paulo Caetano sobre segurança

Contradição de Paulo Caetano: se Maringá tem boa segurança, como pode faltar segurança? “Maringá é penalizada pela boa segurança que tem”, afirma o âncora da Jovem Pan

Na entrevista à Jovem Pan, o secretário de Planejamento do Paraná, Guto Silva, abordou a questão da segurança pública em Maringá, tema recorrente de debate na cidade. Durante a conversa, ele enfatizou que a melhoria da segurança em Maringá é visível nos dados, demonstrando avanços no combate à criminalidade. No entanto, o âncora Paulo Caetano observou que, embora os números sejam positivos, persiste uma sensação de insegurança, especialmente associada a moradores em situação de rua.

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Guto Silva, por sua vez, afirmou que políticas públicas devem se basear em dados concretos e não em percepções ou “achismos”. Ele ressaltou que o sentimento de insegurança pode, muitas vezes, estar desalinhado da realidade demonstrada pelas estatísticas oficiais, que mostram uma melhoria constante nos índices de segurança.

A observação do secretário reflete uma visão pragmática: políticas e planejamentos de segurança são orientados por evidências concretas, e não por percepções individuais ou coletivas. Esse ponto de vista destaca o papel das estatísticas como ferramenta essencial para decisões governamentais, em oposição ao impacto de opiniões e percepções, que podem ser influenciados por diversos fatores alheios à realidade numérica.

Maringá é uma cidade segura em comparação a muitas outras de porte semelhante e até menor. No entanto, o que incomoda é a presença de moradores de rua. Esses moradores, ao que tudo indica, acabam frustrando os planos de alguns investidores do mercado imobiliário, que desejam multiplicar seus lucros visando terrenos em regiões onde há pessoas em situação de rua. Por isso, esse “problema” dos moradores de rua é constantemente trazido à pauta, mesmo sendo uma questão que não foi resolvida nem em grandes potências mundiais, como os Estados Unidos.

Redação O Diário de Maringá

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