Ratinho Junior não resolve o essencial: paranaenses enfrentam apagões e seca nas torneiras?

Prefeitos de municípios da região de Maringá têm recebido senha nos escritórios da Copel e Sanepar, tamanha é a fila para reclamar dos serviços das empresas. Quando não falta água, a luz rareia. O inverso também ocorre com frequência, isso quando não faltam as duas coisas. No caso da concessionária de energia, a desculpa pelo picos de fornecimento é risível: folhagem de árvores tocam os fios e provocam ‘apagões’.
Em Mandaguaçu, o prefeito Beto Dentista já se reuniu com representantes da empresa para reclamar dos problemas, que não afeta só a iluminação pública e privada, mas atividades econômicas que precisam de energia para mantes suas linhas de produção. No campo, os ‘apagões’ também têm provocado prejuízos, especialmente em granjas, que precisam de fornecimento robusto e contínuo para manter estruturas funcionando.
As justificativas para o problema são muitas sem a contrapartida da previsão de investimentos, necessários e urgentes para dar conta de crescentes demandas, até em função do crescimento das cidades. Novamente vale o exemplo de Mandaguaçu, que registra contínuo desenvolvimento sem que a infraestrutura de serviços acompannhe esse processo. Ofícios, intervenção de deputados e manifestações de vereadores não encontram ressonância.
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Importante observar que os ‘apagões’ se repetem até mesmo em dias ensolarados, desqualificando o argumento de que eventuais temporais explicariam os picos de abastecimento. As contas de energia chegam com o rigor de sempre, enquanto os consumidores sofrem com recorrente desabastecimento, sem que, efetivamente, alguma medida, mesmo que paliativa, seja adotada.
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No caso da água não é muito diferente. Nos municípios que concederam o serviço à Sanepar, as reclamações também se avolumam, apontando para torneiras secas, rede coletora de esgoto insuficiente e descaso com recuperação de calçadas danificadas por obras da empresa. Nem se fala do aumento contínuo das tarifas sem a contrapartida da solução dos problemas. Município e cidadãos seguem reféns dessas empresas, sem perspectiva de melhorias.