Giselli Bianchini: quem pedia golpe, agora mente na tribuna da Câmara de Maringá

Giselli Bianchini: quem pedia golpe, agora mente na tribuna da Câmara de Maringá

Por Gilmar Ferreira

Um passarinho nos contou… e como tem passarinho nessa Câmara! Parece que a verdade anda voando solta pelos corredores do Legislativo de Maringá, mesmo quando alguns tentam engaiolá-la.

Depois que O Diário de Maringá publicou matérias esclarecendo que a vereadora Giselli Bianchini não tem os 66 projetos que afirmou possuir, sendo, na verdade, 30 de sua autoria, recebemos mensagens da parlamentar ameaçando nos processar. O motivo? Ela insistia que um projeto mencionado era dela. O problema é que não é. Nem dela, nem com sua coautoria.

Mas foi aí que outro passarinho, que assiste atento às sessões, nos revelou mais uma tentativa de malabarismo político. Na sessão desta quinta-feira, a vereadora teria procurado o autor legítimo do projeto, vereador Guilherme Machado, pedindo para entrar como coautora, depois de já ter dito publicamente que o projeto era seu. Um movimento, ao que parece, motivado não por interesse legislativo real, mas por puro desespero para tentar construir uma “prova” e nos acusar de fake news. Só que, aqui, quem trabalha com fatos somos nós.

Não basta dizer “Deus, Pátria e Família” se não houver compromisso com a verdade. Falar bonito na tribuna e usar símbolos religiosos como escudo não apaga os fatos. Por isso, deixamos um versículo para a vereadora refletir e, quem sabe, nortear seu mandato: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32).

Porque, se tem uma coisa que não falta nesta Câmara, é passarinho. E todos eles estão cantando a mesma verdade.

Depois dos últimos acontecimentos, nos quais a vereadora providenciou um emprego público para o marido, estão surgindo um novo slogan para ela: Deus, Pátria e Família bem empregada e remunerada.

Um alerta, vereadora Giselli

Mentir na tribuna, segundo o Regimento Interno, pode resultar em advertência, censura pública, suspensão de prerrogativas regimentais, suspensão temporária do mandato e, em casos mais graves, até a perda do mandato. Isso ocorre devido à incompatibilidade da conduta com o Código de Ética e Decoro Parlamentar.

As possíveis consequências são:

  • Advertência: repreensão formal, geralmente aplicada como primeira medida disciplinar.
  • Censura pública: declaração pública de desaprovação ao comportamento do vereador.
  • Suspensão de prerrogativas regimentais: perda temporária do direito de usar a tribuna ou participar de certas atividades da Câmara.
  • Suspensão temporária do mandato: afastamento do exercício do mandato por período determinado.
  • Perda do mandato: nos casos de violações graves, o vereador pode perder o cargo, especialmente quando o ato for incompatível com a ética e o decoro parlamentar.

A vereadora provavelmente não está preocupada, pois para quem defendeu o golpe militar e nada aconteceu, isso não deve assustá-la, não é mesmo?

Veja a cópia do projeto que consta no site da Câmara, nesta quinta-feira, 26 de junho de 2025, às 17h52, comprovando que a lei é de autoria exclusiva do vereador Guilherme Machado.

Redação O Diário de Maringá

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