Lei de Jamal prejudicaria pacientes para atender interesses da indústria milionária de medicamentos?
Um projeto de lei do vereador Jamal previa que médicos da rede pública municipal de Maringá atendam até 15 representantes comerciais de empresas farmacêuticas por dia, durante o expediente.
O projeto também proibia que os vendedores sejam barrados nas unidades públicas e privadas, com multa R$ 1 mil reais para quem dificultar a ação dos representantes.
Para o secretário de Saúde do município, Jair Biatto, as visitas dos representantes comerciais prejudicam o atendimento à população.
“O médico vai ter que parar de atender a população, que precisa de uma consulta, precisa de um atendimento, para estar atendendo esse representante”, argumenta.
Para Biatto, o projeto de lei poderia gerar a prescrição de medicamentos de determinados laboratórios.
“Outra questão é que uma vez que tem essa visita, pode gerar prescrição de medicamentos que não são superiores aos que o município oferece, e que o paciente se sente na obrigação de comprar esses remédios, dando um custo desnecessário ao usuário”, segundo o secretário.
A proposta de lei não foi aprovada pelos vereadores por comprometer o atendimento aos pacientes em benefício da industria milionária de medicamentos.
Jamal é médico e foi exonerado da rede pública de saúde por não cumprir o horário de trabalho conforme contrato.
Segundo consta no processo , Jamal atendia algumas pessoas na unidade de saúde e saia para clínica particular e mais tarde voltava apenas para bater o ponto.
As críticas de Jamal ao secretário de saúde Jair Biatto, o diretor-geral de saúde Fábio Margaridi e ao gerente de qualidade de atendimento Gilmar Ferreira, é por se posicionar contra a lei de sua autoria que só engorda os lucros da indústria milionária de medicamentos e prejudica o atendimento à população.
Qual seria o lucro de Jamal e da população com lei ?