Em Maringá, Botão do Pânico ajuda a proteger mulheres da violência
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Proteger mulheres vítimas de violência doméstica segue sendo uma das principais preocupações da gestão Ulisses Maia. Por isso, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres (Semulher), a Prefeitura disponibiliza uma série de serviços para que as mulheres de Maringá estejam cada vez mais seguras. Uma dessas ferramentas é o Botão do Pânico.
Quando uma mulher está em situação de vulnerabilidade, é preciso eficiência para possíveis emergências. Ao longo dos últimos quatro anos, Maia e sua equipe têm tratado essa questão com delicadeza e seriedade. Assim, Maringá se torna um município que oferece cidadania plena a todas as suas habitantes.
E as medidas de proteção são fundamentais para criar esse ambiente social. De acordo com o prefeito, não é admissível que haja qualquer tipo de tolerância para protelar ações de defesa das mulheres. Quando elas estão em risco, o poder público tem a responsabilidade de agir imediatamente em sua defesa.
Além do Botão do Pânico, a implantação da Patrulha Maria da Penha é outra iniciativa para tornar todo o processo de apoio e acolhimento menos burocrático.
Em Maringá, Botão do Pânico ajuda a proteger mulheres da violência
′Botão do Pânico′ é mais um reforço no ciclo de defesa às mulheres maringaenses.
A Semulher adquiriu e implementou o dispositivo chamado de Botão do Pânico para tentar acabar com os casos de violência doméstica. Quem determina quais mulheres receberão o dispositivo é o Poder Judiciário.
Depois que está com o botão, a mulher pode acioná-lo sempre que se sentir ameaçada. Em geral, uma das situações mais comuns para o uso é no caso de descumprimento de medidas protetivas por parte do agressor.
Quando a mulher aciona o Botão do Pânico, a Patrulha Marida da Penha, da Guarda Municipal, é automaticamente alertada por um aplicativo de chamadas. Dessa forma, com a colaboração da Secretaria de Segurança Pública, as autoridades podem agir rápido e evitar novas agressões.
Maia avalia que esse tipo de enfrentamento é indispensável para que a cidade seja mais humanizada para todos. Para ele, a eficiência do atendimento traz proteção física e emocional às famílias envolvidas.
Patrulha Maria da Penha já atendeu mais de 1,8 mil casos
Assim como outras iniciativas, a Patrulha Maria da Penha é parte de um complexo sistema de proteção para as mulheres. Sobretudo, ela funciona como uma força-tarefa especializada em dar atenção a mulheres que sofrem violência.
Desde que começou a funcionar, a patrulha já atendeu a mais de 1,8 mil casos. O serviço está disponível 24 horas por dia e tem equipes mistas, formadas por dez profissionais e duas viaturas exclusivas. As três equipes também oferecem acompanhamento preventivo.
O serviço prestado já é uma referência no Brasil e tem o apoio da Secretaria da Mulher, Promotoria Pública, Juizado de Violência Doméstica e Família e da Delegacia da Mulher.
Além disso, a Prefeitura tem à disposição outros serviços no Centro de Referência e Atendimento à Mulher Maria Mariá (CRAMMM). Ali, mulheres vítimas de violência recebem o devido acolhimento. Não importa se a violência é física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial, toda vítima merece ter acompanhamento psicológico e jurídico.
Saiba onde procurar ajuda:
Sempre que precisar de ajuda, você pode ligar para a Polícia Militar (telefone 190), a Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal (telefone 153), o Centro de Referência e Atendimento à Mulher Maria Mariá (Crammm) – que fica na avenida João Paulo Papa XXIII, 483, ao lado da Catedral – (telefone 3293-8354), a Casa Abrigo Edna Rodrigues de Souza, a Delegacia da Mulher – que fica na avenida Julio Meneguetti, 195, no Jardim Novo Mundo – (telefone 3220-2500), a Promotoria de Justiça – no Fórum, avenida Tiradentes, 380 – (telefone 3226-2600), o Juizado de Violência Contra a Mulher – 5ª Vara Criminal, no Fórum, avenida Tiradentes, 380, 1° andar – (telefone 3472-2798), e o Núcleo Maria da Penha (NUMAPE) – na UEM, avenida Colombo, 5790, bloco 5, sala 3 – (telefone 3011-5477).