Hospital em Jundiaí realiza atendimento a pacientes em casa

Hospital em Jundiaí realiza atendimento a pacientes em casa

O Hospital Pitangueiras, em Jundiaí (SP), oferece o Programa de Atenção ao Domicílio (PAD) aos pacientes com doenças crônicas, mobilidade reduzida ou que necessitam de cuidado contínuo. A iniciativa, implementada há mais de 20 anos, promove um atendimento especializado e proporciona cuidados médicos, que estabelece a continuidade do tratamento e a redução de internações hospitalares desnecessárias.

O serviço é realizado há dez anos e já acolheu mais de 5 mil vidas, com uma média de 1.250 atendimentos por mês. “O PAD é um serviço de saúde que oferecemos fora do âmbito do hospital. O objetivo é levar o atendimento médico até o paciente, que evita deslocamentos e internações prolongadas, além de garantir os cuidados necessários fora do ambiente hospitalar”, afirma a médica Maria Luisa de Oliveira Cardoso Schledorn, coordenadora do PAD do Hospital Pitangueiras.

O programa conta com uma equipe de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, que realizam visitas domiciliares periódicas para monitorar as condições clínicas, administração de tratamentos e orientações sobre cuidados contínuos.

Formado por uma equipe multidisciplinar própria do hospital, diferente de modelos recentes como o Home Care, as visitas domiciliares são regulares. Os profissionais monitoram condições clínicas, acompanham tratamentos e orientam pacientes e seus familiares sobre os cuidados necessários. 

Além de fortalecer o vínculo entre o paciente e a equipe médica, o PAD também contribui na redução de custos com internações hospitalares, pois proporciona um atendimento adequado às necessidades de cada paciente.

Esse é um formato de gestão hospitalar que ajuda a reduzir internações desnecessárias e a otimizar a utilização de leitos e outros recursos, que podem ser realocados para outras frentes assistenciais. 

“O programa ajuda a reduzir internações desnecessárias e a otimizar a utilização de leitos e outros recursos, que podem ser realocados para outras frentes assistenciais”, finaliza a especialista.

DINO