Mercado de veículos encerra primeiro semestre em alta e tendência é seguir crescendo

Mercado de veículos encerra primeiro semestre em alta e tendência é seguir crescendo

Cenário positivo deve garantir resultado anual favorável ao setor, analisam especialistas

O mercado de veículos no Brasil começa a dar sinais de recuperação após quase três anos de perdas e incertezas, como mostram os números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Na comparação entre o primeiro semestre de 2022 e o mesmo período de 2023, o volume de vendas de veículos novos registrou um crescimento de 12,5%, enquanto o de usados teve alta de 4,6%. Os indicadores favoráveis já animam o setor, que deve continuar em tendência positiva ao longo da segunda metade do ano, segundo especialistas.

De acordo com Cristiano Dantas, diretor de negócios da Tecnobank, especializada em tecnologia para registro de contratos de financiamentos, “apesar de todos os desafios, entre eles a taxa de juros, que continua alta, o primeiro semestre de 2023 trouxe boas notícias depois das dificuldades provocadas pela pandemia e todas as suas consequências negativas”. Enquanto, no primeiro semestre de 2022, foram vendidos 1,6 milhão de veículos novos, em 2023 esse total semestral foi de 1,8 milhão. Por sua vez, as vendas de veículos usados saltaram de 6,5 milhões para 6,8 milhões do primeiro semestre de um ano para o primeiro semestre de outro.

Segundo semestre deve seguir tendência positiva

A taxa de juros não foi empecilho para a recuperação, embora tenha sido mantida no patamar de 13,75% – o mesmo em que estava no início do ano. Isso porque alguns outros indicadores tiveram melhor desempenho ao longo dos últimos seis meses, o que aparentemente continuará acontecendo no próximo semestre, segundo Dantas. Índices de inadimplência, inflação e desemprego, por exemplo, também precisam ser levados em consideração quando se analisa o setor de automóveis e consumo, porque todos eles têm influência direta na oferta de crédito disponível. “Quanto menores esses indicadores, maior a chance de que a economia esteja girando e, consequentemente, haja mais crédito”, explica.

O recente movimento de queda na taxa de desemprego é um dos fatores observados por Dantas para que a expectativa para o restante do ano seja otimista. “O desemprego vem caindo, assim como a inflação. O conjunto desses fatores nos leva a crer que teremos um segundo semestre com mais subsídio para compra e, portanto, com mais vendas”, afirma. 

Financiamentos devem impulsionar mercado

Uma alta na oferta de crédito naturalmente tem impacto imediato nas vendas de bens de consumo que dependem de financiamento. Em junho de 2023, o percentual de financiamento sobre a venda de veículos ficou em cerca de 31,9%. Ou seja, de cada dez carros vendidos, três foram financiados. “Todos os fatores, quando analisados, somados ao histórico do mercado nacional – que tem alta na produção de vendas no segundo semestre – me levam a crer que teremos mais oportunidades para crédito e venda de veículos no período”, aposta o especialista.

Redação

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Maringá 77 anos

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